João Morgado: Citações em tendência (página 11)

“O prazer é um jogo em que o sexo é só uma jogada.”

“Em ti recordarei sempre a cor das romãs
e o seu sabor.

Sorverei os gomos entre as tuas ternas
ternas manhãs de amor.”

“A dor sofrida é eterna, sempiterna, e o revisitar da dor é um sofrimento sem-fim, eterno, sempiterno.”

“O amor, como a vida, precisa de um corpo onde se viva e onde se ame, como um templo.”

“Não estavas quando cheguei a casa.
Nem eu estava quando chegaste junto a mim.
Não estávamos em casa quando jantámos juntos.

Quando me falaste não estava.
Nem estavas quando eu te respondi.”

“Eu posso ver tudo o que eu quiser ver. E o mundo há-de ser como eu olhar para ele. Até posso ver um morto sorrir, se a ideia de que ele morreu feliz me aliviar a alma, me apagar os remorsos, me sossegar as saudades…”

“Na rua… as mulheres gostam de ser notadas mas não olhadas, sentidas mas não despidas…”

“Um corpo é um corpo, quando se perde, perdemo-nos com ele. Apesar do nojo, somos obrigados a pernoitar e a acordar nesse mesmo corpo.”

“Senti-me húmida como um aquário onde o seu dedo nadava como um peixe de águas quentes. E logo senti que era também um peixe de águas profundas, quando vagueou dentro de mim, vigoroso, conhecedor de caminhos.”

“Estar nu nada tem a ver com a pele. A verdadeira nudez é deixar que alguém nos morda os pensamentos; nos veja além da carne e nos leia como um livro. Os homens são fortes por fora, fazem-se fortes por fora, aparentam ser fortes por fora, mas resguardam a sua fragilidade interior, incapazes que são de assumirem o que sentem. Os homens têm medo das mulheres que os lêem, porque assim elas sabem mais deles que eles próprios. E como pode um homem fazer-se forte, quando uma mulher o despiu por dentro?”

“A lingerie o prazer de eleger a pele da nossa pele até ao encontro de outra pele”