Gustave Flaubert: Citações em tendência (página 5)

“O futuro tortura-nos e o passado encandeia-nos. É por aí que se nos escapa o presente.”

“E tendo mais ideias, tiveram mais sofrimento.”

“Ele andava à roda no seu desejo como o preso no cárcere.”

“O coração é uma riqueza que não se vende e não se compra. O coração é uma riqueza que se dá.”

“Cheguei à firme convicção de que a vaidade é a base de tudo, e de que finalmente o que chamamos de consciência é apenas a vaidade interior.”

“Eu estou a morrer, mas aquela vadia da Madame Bovary viverá para sempre.”

“Todas as bandeiras se encheram tanto de sangue que é tempo de as banirmos por completo.”

“O dever é sentir o que é grande, querer o que é belo, e não aceitar todas as convenções da sociedade, com as ignomínias que ela nos impõe.”

“O marido não era também alguma coisa dela?”

“Mas o denegrirmos os que amamos sempre no desliga deles um pouco. Não é bom tocar nos ídolos; o dourado pode sair nas nossas mãos.”

“A estupidez não está de um lado e o espírito do outro. É como o vício e a virtude; sagaz é quem os distingue.”

“Não escolhemos o assunto (…) o segredo das obras-primas está aí, na concordância do assunto e do temperamento do amor.”

“Pensando continuamente (…), ia-se esquecendo dela e desesperava-se vendo como a imagem se lhe apagava da memória, apesar dos esforços que fazia para a reter.”

“Aturdir-se na literatura como numa orgia perpétua é o único sistema para suportar a vida.”

“Não se faz nada de grande sem fanatismo.”

“A mulher é uma criatura normal sobre a qual fizeste uma bonita imaginação.”

“Depois de tudo, o trabalho é o melhor meio de escamotearmos a vida.”

“– Assim, nós – dizia ele –, por que nós nos conhecemos? Que acaso o quis? É que através da distância, sem dúvida como dois rios que correm para se unirem, as nossas inclinações particulares nos tinam levado um para o outro
E ele tomou sua mão; e ela não a retirou.
"Conjunto de boas culturas" – gritou o presidente.
– Assim, por exemplo, quando eu fui à sua casa…
"Ao Sr. Bizet, de Quincampoix."
– Eu sabia que a acompanharia?
"Setenta francos!"
– Até mesmo cem vezes eu quis partir, e eu a segui, e fiquei.
"Estrumes!"
– Como eu ficaria esta noite, amanhã, os outros dias, toda a minha vida!
"Ao Sr. Caron, d'Argueil, uma medalha de ouro!"
– Pois nunca encontrei na companhia de alguém um encantamento tão completo.
"Ao Sr. Bain, de Givry-Saint-Martin!"
– Assim, eu, vou levar a sua lembrança.
"Por um carneiro merino…"
– Mas você vai me esquecer, eu vou ter passado como uma sombra.
"Ao Sr. Belot, de Notre-Dame…"
– Oh! Não, não é, eu serei alguma coisa em seu pensamento, em sua vida?”

“No tempo da sra. Dubuc, a velha senhora se sentia ainda como a preferida; mas, agora, o amor de Charles por Emma lhe parecia uma deserção de sua ternura, uma invasão do que lhe pertencia; e ela observava a felicidade do filho com um silêncio triste, como alguém arruinado olha, através da vidraça, pessoas à mesa em sua antiga casa.”