Gustave Flaubert: Citações em tendência (página 4)

“Uma pessoa tem de ser muito ordenada e burguesa na vida privada para poder ser louca e inventiva na vida criativa.”

“Por que nos conhecemos? Por que o acaso o quis? Foi porque através da distância, sem dúvida, como dois rios que correm a unir-se, nossas inclinações particulares nos impeliram um para o outro.”

“Considero como uma das felicidades da minha vida não escrever nos jornais; isto faz mal ao meu bolso, mas faz bem à minha consciência.”

“Eu não tenho nenhuma coragem, mas procedo como se a tivesse, o que talvez venha dar ao mesmo.”

“Pode fazer-se tudo, salvo fazer sofrer os outros: eis a minha moral.”

“Falaram, então, da mediocridade provinciana, das existências que ela sufocava, das ilusões que nela se perdiam.”

“Nada é mais humilhante do que ver os tolos vencerem naquilo em que fracassamos.”

“A verdadeira força é o expoente da destreza.”

“A medida de uma alma é a dimensão do seu desejo.”

“A vida deve ser uma constante educação.”

“A palavra é um laminador que alonga sempre os sentimentos.”

“Há no mundo uma conjura geral e permanente contra duas coisas, a poesia e a liberdade; as pessoas de gosto encarregam-se de exterminar uma, tal como os agentes da ordem de perseguir a outra.”

“Porque as suas convicções filosóficas não impediam suas admirações artísticas; nele, o pensador não subjugava o homem sensível.”

“Salvo se formos cretinos, morremos sempre na incerteza do nosso próprio valor e do da nossa obra.”

“As recordações não povoam nossa solidão, como dizem, ao contrário, faze-na mais profunda!”

“Quanto mais próximas lhe ficavam as coisas, mais o seu pensamento se afastava delas.”

“O artista deve fazer com que a posteridade pense que ele não existiu.”

“O autor na sua obra, deve ser como Deus no universo, presente em toda a parte, mas não visível em nenhuma.”

“A melancolia nada mais é que uma recordação inconsciente.”