Frases de Gino Amleto Meneghetti

Gino Amleto Meneghetti foi um criminoso italiano que, radicado no Brasil, ganhou fama ao ter seus feitos noticiados pela imprensa — de forma muitas vezes sensacionalista — chegando ao ponto de ser tachado pelos jornais de "o bom ladrão" e "o maior gatuno da América Latina". Foi apelidado também de "gato de telhado", devido a sua facilidade de se locomover pelo telhado das casas para fugir dos cercos das autoridades.

Com o passar do tempo, suas façanhas foram sendo esquecidas, e apesar de atualmente Meneghetti ser praticamente desconhecido de grande parte da população, continua a ocupar lugar de destaque entre os maiores bandidos da história brasileira. Wikipedia  

✵ 1. Julho 1878 – 23. Maio 1976
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Gino Amleto Meneghetti Frases famosas

“A propriedade é um roubo; portanto, não sou ladrão.”

"Memória - Gino Meneghetti (1878-1976)" http://veja.abril.com.br/acervodigital/?cod=JNMPDPKPI4 - Veja, ed. 404, pág. 26, 2 de junho de 1976
parte da citação remete a Proudhon, na obra "Che cos'è la proprietà? La proprietà è un furto". Con tre lettere inedite dell'autore; Por Pierre Joseph Proudhon; Publicado por Marafini, 1947; 62 páginas

“Comecei roubando frutas quando garoto. Prenderam-me e passei alguns meses na cadeia de Pisa, na Itália. Ao ser posto em liberdade, tive que fazer do roubo a minha profissão.”

reportagem de Miguel Roberto Nítolo, Revista Problemas Brasileiros, nº 333 http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas_sesc/pb/artigo.cfm?Edicao_Id=60&breadcrumb=1&Artigo_ID=453&IDCategoria=689&reftype=1; mai/jun 1999

“Jamais roubei um pobre. Só me interessava tirar dos ricos, e tirar jóias, que são bens supérfluos que só servem para alimentar a sua vaidade.”

reportagem de Miguel Roberto Nítolo, Revista Problemas Brasileiros, nº 333 http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas_sesc/pb/artigo.cfm?Edicao_Id=60&breadcrumb=1&Artigo_ID=453&IDCategoria=689&reftype=1; mai/jun 1999

“Todo dia roubava. Para mim, roubar é uma necessidade quase física. No dia que não faço roubo, não durmo direito.”

reportagem de Miguel Roberto Nítolo, Revista Problemas Brasileiros, nº 333 http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas_sesc/pb/artigo.cfm?Edicao_Id=60&breadcrumb=1&Artigo_ID=453&IDCategoria=689&reftype=1; mai/jun 1999

“Inventaram muitas histórias sobre mim. Que escalava muros altos, que andava pelas paredes, dava pulos de dez metros. Até parece que sou o homem de borracha.”

reportagem de Miguel Roberto Nítolo, Revista Problemas Brasileiros, nº 333 http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas_sesc/pb/artigo.cfm?Edicao_Id=60&breadcrumb=1&Artigo_ID=453&IDCategoria=689&reftype=1; mai/jun 1999

“O que acontece é que sou famoso: é só deixar a cadeia que vou preso… Já estou velho demais para roubar. O pior é que só sei o que tentei assaltar depois de estar na cadeia.”

reportagem de Miguel Roberto Nítolo, Revista Problemas Brasileiros, nº 333 http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas_sesc/pb/artigo.cfm?Edicao_Id=60&breadcrumb=1&Artigo_ID=453&IDCategoria=689&reftype=1; mai/jun 1999

“Na rua tinha mais soldados que paralelepípedos. Mas se eu não estivesse embriagado a polícia nunca me prenderia.”

Sobre sua prisão em 1926; reportagem de Miguel Roberto Nítolo, Revista Problemas Brasileiros, nº 333 http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas_sesc/pb/artigo.cfm?Edicao_Id=60&breadcrumb=1&Artigo_ID=453&IDCategoria=689&reftype=1; mai/jun 1999

“O repórter é um cupincha cheio de vícios que vive adulando seus chefes de seções, chefes que muitas vezes não primam por boa moral, às vezes mais venais que os próprios criminosos.”

Exprimindo todo o seu rancor com a imprensa, que não lhe dava sossego e, segundo ele, exagerava ao comentar seus roubos
reportagem de Miguel Roberto Nítolo, Revista Problemas Brasileiros, nº 333 http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas_sesc/pb/artigo.cfm?Edicao_Id=60&breadcrumb=1&Artigo_ID=453&IDCategoria=689&reftype=1; mai/jun 1999