Fernando Pessoa: Citações em tendência (página 32)

“Boa é a vida, mas melhor é o vinho. O amor é bom, mas é melhor o sono.”

“Mas talvez não chegar queira dizer que há outra estrada que achar, certa estrada que está, como quando da festa se esquece quem lá está.”

“Faz bem só pensar em ver…”

“O artista como artista sente menos do que os outros homens porque produz ao mesmo tempo que sente, e nesse caso há uma dualidade de espírito incompatível com o estar entregue a um sentimento.”

“Tenho fome da extensão do tempo, e quero ser eu sem condições.”

“Odiamos o que quase somos.”

“A vida é um mal digno de ser gozado.”

“Porque a arte dá-nos, não a vida com beleza, que, porque é a vida, passa, mas a beleza com vida, que, como é beleza, não pode perecer.”

“Reduzir as necessidades ao mínimo, para que em nada dependamos de outrem.”

“Não será a morte - até, talvez, fisiologicamente vista - uma espécie de nascimento - o nascimento, talvez, do que era incompleto numa forma completa ou pura?”

“O nada sobrenatural do espírito.”

“Que homem de génio não é obcecado por um sentido de missão?”

“O inferno e o céu continuam a existir. São eternos. Quem os tira do céu tira-os para a terra.”

“Nasce o ideal da nossa consciência da imperfeição da vida. Tantos, portanto, serão os ideais possíveis, quantos forem os modos por que é possível ter a vida por imperfeita.”

“O meu coração quebrou-se Como um bocado de vidro Quis viver e enganou-se…”

“Não saber explicar o que se sente por quem você quer a todo momento, é amar.”

“Definir o belo é não o compreender.”

“Podemos morrer se apenas amamos.”

“HÁ ENTRE MIM E OS MEUS PASSOS UMA DIVERGÊNCIA INSTINTIVA. HÁ ENTRE QUEM SOU E ESTOU UMA DIFERENÇA DE VERBO QUE CORRESPONDE À REALIDADE.”