Carlos Drummond de Andrade: Citações em tendência (página 4)

“A conquista da liberdade é algo que faz tanta poeira, que por medo da bagunça, preferimos, normalmente, optar pela arrumação.”

“Há livros escritos para evitar espaços vazios na estante.”

“Em resumo vale o que dizia o velho guerreiro Sou do tamanho daquilo que sinto, que vejo e que faço, e não do tamanho da minha estatura.”

“O Brasil está dormindo, coitado.”

“Uma eleição é feita para corrigir o erro da eleição anterior, mesmo que o agrave.”

“A Outra Porta do Prazer”

“Aos Namorados do Brasil (…) Cegos, surdos, mudos — felizes!”

“Há vários motivos para odiar uma pessoa, e um só para amá-la; este prevalece. In: O Avesso das Coisas - Aforismos, p.14 [1] e p. 890”

“Atriz (…) Era uma pessoa e era um teatro. (…) In: Versiprosa, p. 665”

“Cidadezinha Qualquer”

“Desculpe, amor, se meu presente é meio louco e bobo e superado: uns lábios em silêncio (a música mental) e uns olhos em recesso (a infinita paisagem).”

“Em Teu Crespo Jardim Anêmonas Castanhas (…) "Cada pétala ou sépala seja lentamente/ acariciada, céu; e a vista pouse,/ beijo abstrato, antes do beijo ritual,/ na flora pubescente, amor; e tudo é sagrado" (CDA) In: O Amor Natural, 1373”

“Há um certo gosto em pensar sozinho. É ato individual, como nascer e morrer.”

“Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar.”

“"Nosso Tempo VIII (…) O poeta/ declina de toda responsabilidade / na marcha do mundo capitalista / e com suas palavras, intuições, símbolos e outras armas / promete ajudar / a destruí-lo / como uma pedreira, uma floresta, / um verme.(…)" (CDA) In: A Rosa do Povo, p. 125-132”

“O Amor bate na Porta”

“O povo bom e simples, suas cores vistosas, pelo campo… Tão Brasil!”

“Poema da necessidade”

“Resíduo (…)De tudo ficou um pouco (…) Pois de tudo fica um pouco/ Fica um pouco de teu queixo / No queixo de tua filha/ De teu áspero silêncio / Um pouco ficou, um pouco / Nos muros zangados, / Nas folhas, mudas, que sobem (…).”