André Gide: Citações em tendência (página 5)

“A obra de arte é o exagero da ideia.”

“Se não fizeres isto, quem o fará? Se não o fazes logo, quando será?”

“Os pensamentos são como as flores, aquelas que apanhamos de manhã mantêm-se muito mais tempo viçosas.”

“Todas as obras de arte são de acesso bastante difícil. Se um leitor as julga fáceis é porque não soube penetrar no coração da obra.”

“A dificuldade na vida é tomarmos a sério a mesma coisa durante tempo de mais.”

“Nada embriaga como o vinho da infelicidade.”

“A arte é a recaída de um fervor.”

“Conhece-te a ti mesmo. Máxima tão perniciosa quanto feia. Qualquer pessoa que se observe cessa o seu próprio desenvolvimento. A lagarta que tentasse 'conhecer-se bem' jamais se tornaria uma borboleta.”

“Quando um filósofo completa uma resposta, já ninguém se lembra qual foi a pergunta.”

“Para bem julgarmos é preciso afastarmo-nos daquilo que julgamos, depois de havermos estimado. Isto é verdade quanto aos países, aos seres e nós próprios.”

“O que há de mais precioso de nós mesmos é o que fica por dizer.”

“Só o ateísmo pode pacificar o mundo de hoje.”

“Na vida, nada se resolve, tudo continua. Permanecemos na incerteza; e chegaremos ao fim sem sabermos com o que podemos contar.”

“A liberdade é difícil de se alcançar, mas o que fazer com a liberdade é muito mais difícil.”

“Não há problemas; apenas há soluções. O espírito de homem, depois, inventa o problema.”

“Os romancistas, pela descrição demasiado exacta das suas personagens, atrapalham a imaginação em vez de a servir; deveriam deixar que cada leitor figurasse cada uma delas como lhe aprouvesse.”

“Cada desejo enriqueceu-me mais do que a posse sempre falsa do objecto do meu desejo.”

“As adolescências muito castas fazem as velhices dissolutas.”

“O apetite de saber nasce da dúvida. Deixa de acreditar e instrui-te!”