André Gide: Citações em tendência (página 4)

“Sinto em mim a imperiosa obrigação de ser feliz, mas toda felicidade obtida às custas dos outros me parece odiosa”

“Toda a teoria só é boa na condição de que, utilizando-a, se vá mais além.”

“Só nas horas de ócio se fazem coisas excelentes.”

“Não há nada que dê tanto trabalho quanto o interessar-se pela vida. E de um interesse apaixonado, mesmo, só os eleitos são capazes.”

“Aquilo a que chamo fadiga é a velhice, de que a morte constitui o único repouso.”

“Já escrevi e estou sempre disposto a voltar a escrever o seguinte, que se me afigura de uma evidente verdade: «É com os bons sentimentos que se faz a má literatura». Nunca disse, nem pensei, que só se fazia boa literatura com maus sentimentos.”

“Não descobriremos terras novas se não nos atrevermos a perder de vista a margem durante longo tempo.”

“Como é que se vê que o fruto está maduro? Quando ele cai do ramo.”

“Se um jovem escritor conseguisse abster-se de escrever, não deveria hesitar em o fazer.”

“As coisas mais belas são ditadas pela loucura e escritas pela razão”

“Como não falaria eu com dificuldade? Tenho coisas novas a dizer.”

“As coisas pertencem a quem sabe desfrutá-las.”

“Há aquilo que se sabe e há aquilo que se ignora. Entre uma coisa e outra está aquilo que se supõe.”

“A virtude é o que de melhor os indivíduos podem obter de si próprios.”

“Tantas pessoas que escrevem e tão poucas que leem!”

“Invejar a felicidade alheia é loucura: não nos saberíamos servir dela. A felicidade não se quer de confecção, mas sob medida.”

“É preciso ter espirito para falar bem; para ouvir bem basta a inteligência.”

“Oh! Fruição paradisíaca de cada instante!”

“O eu é odioso, dizeis. Não o meu.”