Frases de Alphonsus de Guimaraens

Alphonsus de Guimaraens, pseudônimo de Afonso Henrique da Costa Guimarães , foi um escritor brasileiro.A poesia de Alphonsus de Guimaraens é marcadamente mística e envolvida com religiosidade católica. Seus sonetos apresentam uma estrutura clássica e são profundamente religiosos e sensíveis, a medida em que explora o sentido da morte, do amor impossível, da solidão e da inadaptação ao mundo.

Contudo, o tom místico imprime em sua obra um sentimento de aceitação e resignação diante da própria vida, dos sofrimentos e dores. Outra característica marcante de sua obra é a utilização da espiritualidade em relação à figura feminina, que é considerada um anjo, ou um ser celestial. Alphonsus de Guimaraens é simultaneamente neo-romântico e simbolista.

Sua obra, predominantemente poética, consagrou-o como um dos principais autores simbolistas do Brasil. Traduziu também poetas como Stéphane Mallarmé, em referência à cidade em que passou parte de sua vida, é também chamado de "o solitário de Mariana", a sua "torre de marfim do Simbolismo".

Sua poesia é quase toda voltada para o tema da morte da mulher amada. Embora preferisse o verso decassílabo, chegou a explorar outras métricas, particularmente a redondilha maior . Wikipedia  

✵ 24. Julho 1870 – 15. Julho 1921
Alphonsus de Guimaraens photo
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Alphonsus de Guimaraens Frases famosas

“Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar…
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.”

fontes: "Obra completa‎" - Página 24, de Alphonsus de Guimaraens - Publicado por Editôra J. Aguilar, 1960 - 764 páginas
"Pastoral aos Crentes do Amor e da Morte" (1923); citado em "História da literatura brasileira": [da carta de Pero Vaz de Caminha à contemporaneidade] : "eppur si muove!"; Por Carlos Nejar; Publicado por Ediouro Publicações, 2007; ISBN 8573165332, 9788573165333 http://books.google.com.br/books?id=TEoQ52V_3B0C&pg=PA151&dq=%22Quando+Ism%C3%A1lia+enlouqueceu%22

“Tem cheiro a luz, a manhã nasce…
Oh sonora audição colorida do aroma!”

Poesias: sonetos da ausência nostalgica dos anjos‎, de Alphonsus de Guimaraens - Publicado por Organização Simões, 1955 - 701 páginas, Página 111