Frases do livro
A Confissão de Lúcio

A Confissão de Lúcio

Por 1895, não sei bem como, achei-me estudando Direito na Faculdade de Paris, ou melhor, não estudando. Vagabundo da minha mocidade, após ter tentado vários fins para a minha vida e de todos igualmente desistido – sedento de Europa, resolvera transportar-me à grande capital. Logo me embrenhei por meios mais ou menos artísticos, e Gervásio Vila-Nova, que eu mal conhecia de Lisboa, volveu-se-me o companheiro de todas as horas. Curiosa personalidade essa de grande artista falido, ou antes, predestinado para a falência.


Mário de Sá-Carneiro photo

“Sou todo incoerências. Vivo desolado, abatido, parado de energia, e admiro a vida, entanto como nunca ninguém a admirou!”

A Confissão de Lúcio - página 29 https://books.google.com.br/books?id=Ybs-AAAAQBAJ&pg=PT29, Volume 42 de Biblioteca Essencial da Literatura Portuguesa, Mário de Sá Carneiro, Atlântico Press, 2013, ISBN 9898559705, 9789898559708, 110 páginas
Extractos de Confissão de Lúcio