“O astuto vê o mal e esconde-se, os ingénuos avançam e sofrem o dano.”

“Nada provoca mais danos num Estado do que homens astutos a quererem passar por sábios.”

Francis Bacon (1561–1626) página de desambiguação da Wikimedia

“Ingénuo, tem conta de ti!
No mundo há muitos enganos
(Eu o sei, porque os sofri);
Os bons padecem mil danos
Julgando os outros por si.”

Manuel Maria Barbosa du Bocage (1765–1805) escritor português

“Acredito certamente que todos sofremos danos, de uma ou outra maneira. Como podíamos não sofrer, senão existe um mundo de pais, irmãos, vizinhos e companheiros perfeitos? E depois há a questão, de que tanta coisa depende, do modo como reagimos ao dano: quer o reconheçamos, quer o recalquemos, e como isso afecta as nossas relações com os outros. Alguns admitem o dano e tentam suaviza-lo; outros passam a vida a tentar ajudar outros que sofreram danos; e há depois aqueles cuja maior preocupação é evitar mais danos para si próprios, a qualquer preço. Esses são os implacáveis, aqueles com quem devemos ter cuidado.”

Julian Barnes livro O sentido de um fim

The Sense of an Ending

“Convém, portanto, avaliar todos os prazeres e sofrimentos de acordo com o critério dos benefícios e dos danos. Há ocasiões em que utilizamos um bem como se fosse um mal e, ao contrário, um mal como se fosse um bem.”

Epicuro (-341–-269 a.C.)

Carta a Meneceu

“Não há culpa maior
do que entregar-se às vontades
não há mal maior
do que aquele de não saber contentar-se
não há dano maior
do que nutrir o desejo de conquista.”

Lao Tsé (-604)

“Temos aversão não apenas por coisas que sabemos nos terem causado dano, mas também por aquelas que não sabemos que danos podem causar.”

Thomas Hobbes (1588–1679)

“Não há dano semelhante ao do tempo perdido.”

Michelangelo Buonarroti (1475–1564) artista e engenheiro italiano

“Quanto menos se lê, mais dano provoca o que se lê.”

Miguel de Unamuno (1864–1936)

“A razão foge de tudo que nos pode causar dano.”

William Shakespeare (1564–1616) dramaturgo e poeta inglês

“Mais temo eu a Portugal os perigos da opulência, que os danos da necessidade.”

Padre Antônio Vieira (1608–1697)