William Shakespeare: Homem (página 2)

“Que faria o homem se não risse?”

“O mal que os homens praticam sobrevive a eles; o bem quase sempre é sepultado com eles.”

“Em certos momentos, os homens são donos dos seus próprios destinos.”

“Não é doloroso que da pele de um cordeiro inocente se faça um pergaminho? E que este pergaminho, mal escrito, deva arruinar um homem?”

“O Demônio não soube o que fez quando criou o homem político; enganou-se, por isso, a si próprio.”

“Não é em um ano, nem em dois, que se conhece um homem. Tudo que eles são é estômago, e nós não passamos de comida. Eles nos comem com sofreguidão e, quando se sentem empanturrados, eles nos arrotam.”

“Se os homens fossem constantes seriam perfeitos.”

“O maior inimigo do homem é a segurança”

“Contemplo o mundo há quatro vezes sete anos, e desde que me tornei capaz de distinguir uma injúria de um benefício, nunca encontrei um homem que soubesse como se amar a si próprio.”

“Os homens têm morrido de tempos em tempos - e os vermes os devoravam, mas não foi por amor.”

“As paixões ensinaram a razão aos homens.”

“Faço tudo o que faz um homem, quem faz mais deixa de se-lo.”

“Um homem pode agradar e sorrir e não passar de um facínora.”

“As falhas dos homens eternizam-se no bronze,
As suas virtudes escrevemos na água.”

“Um homem inteligente pode transformar-se num joão-bobo, quando não sabe valer-se de seus recursos naturais.”

“A mágoa profunda tem menos poder para atingir
O homem que dela faz troça, e não a carrega como um fardo.”

“A miséria habitua o homem a estranhos companheiros de cama.”

“Mostre-me um homem que não seja escravo das suas paixões.”

“Meu Senhor, livrai-me do ciúme! É um monstro de olhos verdes, que escarnece do próprio pasto que o alimenta. Quão felizardo é o enganado que, cônscio de o ser, não ama a sua infiel! Mas que torturas infernais padece o homem que, amando, duvida, e, suspeitando, adora.”