Rousseau: Citações em tendência (página 5)

“Não se deve conceder nada aos sentidos quando se quer recusar-lhes alguma coisa.”

“A vontade fala ainda quando a natureza se cala.”

“Louvar-se a si mesmo é ridículo; louvar os outros em demasia é perigoso.”

“O castigo da ocasião malograda é o não tornar a encontrar-se mais.”

“Pelos mesmos caminhos não se chega sempre aos mesmos fins.”

“Goza-se mais pela esperança, do que nunca se gozará na realidade. A imaginação, que reveste sempre de atractivos o que deseja, falece na posse. Nada existe belo senão aquilo que não o é.”

“Sempre encontrei no sexo uma grande virtude consoladora, e nada adoça mais as minhas aflições vindas dos meus problemas do que sentir que uma pessoa amável se interessa por ele.”

“O homem nasceu livre e por toda a parte vive acorrentado.”

“Abandone a tua infância, meu amigo, e acorde!”

“Morro aos poucos em todos aqueles que gostam de mim.”

“Não há sujeição tão perfeita como aquela que conserva a aparência da liberdade; dessa forma, cativa-se a própria vontade.”

“A natureza fez o homem feliz e bom, mas a sociedade deprava-o e torna-o miserável.”

“Aos dezesseis anos, o adolescente sabe o que é sofrer porque ele próprio já experimentou o sofrimento, mas ele não percebe ainda que outros seres também sofrem.”

“As boas acções elevam o espírito e predispõem-no a praticar outras.”

“O homem, guiado pelo amor-próprio, corrompe-se; passa a ter o desejo de ser superior aos outros, aliena-se.”

“Não há como a força do Estado para garantir a liberdade dos seus membros.”

“É demasiado difícil pensar com nobreza quando pensamos apenas em ganhar a vida.”

“Não contesto que a medicina seja útil a alguns homens, mas digo que ela é funesta ao género humano.”

“Não há nada que esteja menos sob o nosso domínio que o coração, e, longe de podermos comandá-lo, somos forçados a obedecer-lhe.”