Proust: Citações em tendência (página 4)

“Se sonhar um pouco é perigoso, a solução não é sonhar menos e sim sonhar mais.”

“Apenas amamos aquilo que não possuímos por completo.”

“O ciúme é muitas vezes uma inquieta necessidade de tirania aplicada às coisas do amor.”

“O nosso eu é edificado pela superposição de estados sucessivos. Mas essa superposição não é imutável, como a estratificação de uma montanha. Levantamentos contínuos fazem aflorar à superfície camadas antigas.”

“Porque o arrependimento, como o desejo, não procura analisar-se, mas sim satisfazer-se.”

“Sentimos num mundo, pensamos e nomeamos num outro mundo; podemos estabelecer uma concordância entre ambos, mas não preencher o intervalo.”

“A face humana é igual à daqueles deuses orientais: Várias faces sobrepostas em diferentes planos, e é impossível ver todas elas de uma só vez.”

“O desejo floresce, a posse faz murchar todas as coisas.”

“O amor mais obcecante para alguém é sempre o amor de outra coisa.”

“A constância dum hábito está em relação com o seu absurdo.”

“Deixemos as mulheres bonitas aos homens sem imaginação.”

“Nós só conhecemos as paixões dos outros, e o que chegamos a saber das nossas, é deles que podemos aprender.”

“Em certa idade, quer pela astúcia quer por amor próprio, as coisas que mais desejamos são as que fingimos não desejar.”

“O amor causa verdadeiros levantamentos geológicos do pensamento.”

“O romancista pode empreender sem receio o seu longo trabalho. Que a inteligência encete a tarefa, no seu caminho surgirão os desgostos que se encarregarão de a terminar.”

“A música pode ser o exemplo único do que poderia ter sido - se não tivesse havido a invenção da linguagem, a formação das palavras, a análise das ideias - a comunicação das almas.”

“Os verdadeiros paraísos são os paraísos que se perderam.”

“O homem é a criatura que não pode sair de si, que só conhece os outros em si, e, dizendo o contrário, mente.”

“Uma verdade claramente compreendida não pode ser escrita com sinceridade.”