Paulo Queiroz: Citações em tendência (página 5)

“Por mais que consideremos a religião uma fabulação infantil, é imperioso respeitá-la, por amor e respeito às crianças, inclusive.”

“Só é direito o que o poder reconhece como tal.”

“Quem tem poder cria o direito; quem não o tem o sofre.”

“Um inimigo declarado é mil vezes preferível a um amigo dissimulado.”

“Arrepender-se de algo é raro; mais frequentemente lamentamos um desfecho contrário às nossas expectativas.”

“Todo conhecimento é ficção e perspectiva, mesmo quando, pretendendo superá-las, acreditamos que não o são.”

“Assim como o ateu não pode pretender impor seu ateísmo a alguém, tampouco pode fazê-lo o crente, relativamente ao seu credo. O mesmo vale para a orientação sexual etc.”

“Para o crente, a questão sobre se Deus existe (ou não) é, no fundo, um problema menor, irrelevante. O que de fato importa é o quanto de bem-estar, segurança, paz etc., a ideia de Deus implica. Talvez o mesmo valha, mutatis mutandis, para todo o conhecimento humano e o quanto de verdade ele encerra.”

“Se Deuses existem, certamente eles nada têm a ver com o textos (humanos) supostamente sagrados.”

“O problema não está, em princípio, na religião ou sua falta, mas no modo como lidamos com a sua presença ou ausência.”

“Em geral superdimensionamos o consciente e o dito quando o mais importante parece ocultar-se, caprichosamente, no inconsciente e no não dito.”

“Quem, à semelhança de Narciso, advoga semelhante ficção (a única resposta correta) oculta o essencial: “eu sou a resposta correta”.”

“A única ou a resposta correta é a versão jurídico-filosófica do monoteísmo.”

“Só devemos romper o silêncio com algo melhor que ele; se e quando houver.”

“O fundamento último de todo fundamento carece de fundamento.”

“Quem é fiel a si mesmo não trai a ninguém, nem cria falsas expectativas nem ilusões (Hamlet revisto).”

“A interpretação é o ser do direito; e o ser do direito é um devir.”

“O sentido das coisas (textos, fatos, provas etc.) não é dado pelas próprias coisas, mas por nós, ao atribuirmos um dado sentido num universo de possibilidades, aí incluída a falta de sentido, inclusive.”

“Não se ama o dinheiro pelo que ele é, mas pelo que se pode obter por meio dele. Talvez isso valha para tudo que nos diz respeito.”