Paulo Queiroz: Citações em tendência (página 4)

“A vida é um brevíssimo intervalo entre o nascimento e a morte; convém, pois, aproveitá-la.”

“Toda obra é, em última análise, autobiográfica.”

“Covardes não fazem história; fazem número.”

“O milagre da fé/dos judeus: como um povo nômade, pequeno, frágil, pôde produzir mitos tão poderosos?”

“O direito é uma das mil faces do poder.”

“Queiramos ou não, e ainda que em caráter de exceção, quase tudo é, em tese, legitimável – logo, também deslegitimável – por meio do direito. O que é verdadeiramente trágico é saber quando e sob que condições isso possível.”

“A popularidade exige muitas concessões, frequentemente espúrias.”

“Eticizar a política é uma ilusão necessária.”

“Em política não há limite para conchavos.”

“Não amamos algo por ser verdadeiro, mas por aumentar o nosso sentimento de poder.”

“Querer agradar pode ser uma forma sútil de corromper-se ou de fazer corromper.”

“Um bom livro é essencialmente aquele que contém o que procuramos, ainda quando não sabemos exatamente o que.”

“Para entender bem um autor, é preciso estar próximo dele ou parecer-se com ele, quer dizer, incomodar-se com o que o incomoda, odiar o que ele odeia, amar o que ele ama, e, principalmente, ser tão profundo ou tão superficial quanto ele é.”

“Uma boa teoria não é, ou não é necessariamente, aquela que oferece a melhor sistematização, mas a que conduz a uma resposta justa do caso concreto.”

“As teorias existem e são criadas para servir ao homem, e não contrário; se já não nos servem, devemos substituí-las.”

“É próprio de quem é superficial pensar as coisas em termos de preto e branco; mas mesmo o preto e o branco admitem mil variações.”

“Raramente temos disposição para repensar nossas opiniões; em geral nos armamos como soldados raivosos em defesa de nossas convicções, por mais absurdas.”

“Todo antirrelativismo, a pretexto de combater o relativismo, oculta-o; o antirrelativismo é, por conseguinte, uma forma de relativismo.”

“Os juristas não amam a legalidade, nem odeiam a ilegalidade, mas o que podem obter por meio da lei (Nietzsche revisto).”