Paulo Queiroz: Citações em tendência (página 2)

“A vida, como os alimentos, tem de ser mastigada, não engolida.”

“Os pais são por vezes tão presunçosos que querem roubar dos filhos o direito de sofrer.”

“Todo culpado sonha com um “juiz imparcial” que o absolva.”

“Pessoas que amam são pessoas perigosas.”

“A monogamia é uma violência.”

“A interpretação é uma fotografia da alma do intérprete.”

“Não existem fenômenos religiosos, mas apenas uma interpretação religiosa dos fenômenos (Nietzsche revisto).”

“Os limites da interpretação são dados por uma outra interpretação.”

“O que quer que possa ser pensado, por quem quer que possa ser pensado, como quer que seja pensado, sempre poderá ser pensado de diversas outras formas, e, pois, conduzir a resultados também diversos.”

“Que importa a verdade? O que de fato importa é que as histórias, as teorias e as ficções digam sim à vida!”

“Por vezes, a fé é um refúgio do pessimismo.”

“Eis uma sentença sapientíssima: o homem é a medida de todas as coisas que são e não são (Protágoras).”

“Um homem absolutamente sincero é absolutamente insuportável.”

“Sobre a homofobia. Por que nos incomodar com o reconhecimento de direitos que não nos trazem prejuízo algum, mas, ao contrário, implicam a inclusão do outro? Por que nos arrogar advogados de Deus, se Ele, que é onipotente, onipresente e onisciente, não precisa de nós, embora precisemos (?) Dele? O que quer que os homens falem sobre Deus, a favor ou contra, é de si mesmo que falam (Nietzsche). Por que não somos minimamente honestos e reconhecemos que, a pretexto de atuar em nome de Deus, agimos, em verdade, em favor dos nossos próprios – e nada divinos – interesses?”

“O homem é um animal que se alimenta de ficções (religiosas, políticas etc.).”

“Ainda que o próprio Deus ditasse as leis, ainda que os juízes fossem santos, ainda que promotores, defensores e policiais formassem um exército de querubins, ainda assim a justiça e o direito seriam desiguais.”

“O homem é um animal curiosíssimo: quase nada sabe sobre si mesmo, mas é capaz de dar grandes lições sobre Deus.”

“Falar, agir ou reinar em nome de Deus sempre foi a maior das pretensões humanas.”

“Desde que foi criado o substantivo DEUS, a humanidade não se cansa de conjugar o verbo MATAR.”