Paulo Leminski: Citações em tendência (página 3)

“Ameixas ame-as ou deixe-as”

“Nada tenho. Nada me pode ser tirado. Eu sou o ex-estranho, o que veio sem ser chamado e, gato se foi sem fazer nenhum ruído.”

“Amor, então também, acaba? Não, que eu saiba. O que eu sei é que se transforma numa matéria-prima que a vida se encarrega de transformar em raiva. Ou em rima.”

“Pergunta tão rica precisava andar por aí mendigando respostas?”

“Abrindo um antigo caderno foi que eu descobri: Antigamente eu era eterno.”

“Tudo dito,
nada feito,
fito e deito”

“INCENSO FOSSE MÚSICA
Isso de querer ser exatamente aquilo
que a gente é ainda vai nos levar além”

“Lugar onde todos têm razão, melhor não ter nenhuma.”

“Nessa pedra alguém sentou para ver o mar Mas o mar, não parou para ser olhado E foi mar, pra todo lado.”

“Não fosse isso e era menos Não fosse tanto e era quase”

“O destino quis que a gente se achasse, na mesma estrofe e na mesma classe, no mesmo verso e na mesma frase.”

“Poesia não se faz com palavrinhas, mas com palavrões”

“Um homem com uma dor é muito mais elegante, caminha assim de lado como se chegasse atrasado andasse mais adiante”

“Vim pelo caminho difícil, a linha que nunca termina, a linha bate na pedra, a palavra quebra uma esquina, mínima linha vazia, a linha, uma vida inteira, palavra, palavra minha.”

“[…] Tenho a impressão que já disse tudo. E tudo foi tão de repente.”

“Apagar-me, diluir-me, desmanchar-me até que depois de mim, de nós, de tudo não reste mais que o charme.”

“Lá embaixo vai ter o que eu acho”

“Aqui jaz um grande poeta. Nada deixou escrito. Este silêncio, acredito, são suas obras completas.”

“A mente começa no corpo”