Padre Antônio Vieira: Citações em tendência (página 3)

“Se não quero fazer companhia, arrisco-me a ficar só. Se quero ser amigo de todos, arrisco-me a ter todos por inimigos.”

“Amar e não ser amado é ser mártir; ser amado e não amar é ser tirano.”

“Em todas as outras coisas o deixar de ser é sinal de que já foram; no amor o deixar de ser é sinal de nunca ter sido.”

“O pó futuro, o pó em que nos havemos de converter, vêem-no os olhos; o pó presente, o pó que somos, nem os olhos o vêem nem o entendimento o alcança.”

“Não se há-de estar tão casado com o amor-próprio, que todos os partos do entendimento, por serem filhos próprios, pareçam formosos.”

“Não crer é ter o entendimento cego e obstinado; crer uma coisa e obrar outra, é totalmente não ter entendimento.”

“O entendimento acha o que há; a vontade acha o que quer.”

“A cabeça tem entendimento especulativo, as mãos têm entendimento prático, e este é só o entendimento que faz as coisas.”

“Dizem que temos valor (os portugueses), mas que nos falta dinheiro e união; e todos nos prognosticam os fados que naturalmente se seguem destas infelizes premissas.”

“Pois, o que é ignorar invencivelmente senão ignorar e não conseguir saber? E o que é a ignorância invencível senão a ignorância acompanhada da incapacidade de saber aquilo que se ignora?”

“O amor é o preceito; a correspondência, a obrigação; o amar, império; o ser amado, obediência.”

“O bem ou é presente, ou passado, ou futuro: se é presente, causa gosto; se é passado, causa saudade; se é futuro, causa desejo.”

“É empresa arriscada e inútil abraçar-se com quem se vai a perder.”

“Quem em tudo quer parecer maior, não é grande.”

“Estar todo em todo e todo em qualquer parte é propriedade só dos espíritos; e assim está em nós a nossa alma.”

“Se nos vendemos tão baratos, porque nos avaliamos tão caros?”

“A tristeza é um mal e enfermidade universal de que ninguém escapa.”

“Sempre se deram as mãos a ruína e a felicidade.”

“De duas maneiras cega a fortuna, porque cega como luz e cega como fouce; com uma mão abraça e com outra corta; com a que abraça introduz a cegueira e com a que corta mostra o desengano.”