Frases de Olga Rosanova

Olga Vladimirovna Rosanova ou Rozanova foi uma artista vanguardista russa, inteiramente ligada ao suprematismo e à fundação do neoprimitivismo e do cubofuturismo. Uma das mais reconhecidas artistas russas do modernismo.

Nasceu em Melenki, uma pequena cidade perto de Vladímir. Em 1904 parte para Moscovo, estudando artes plásticas nos estúdios de K. Bolshakov e Konstantin Yuon. Ao mesmo tempo formava academicamente na Escola Stroganov de Artes Aplicadas. Em 1911 tornara-se um dos mais activos membros da União da Juventude . No ano seguinte conhece os poetas futuristas Velimir Khlebnikov e Aleksei Kruchenykh, este último que se tornou seu esposo.



1916 foi o ano em que se juntou o grupo de artistas da avant-garde russa, o qual recebeu o nome Supremus, liderado por Kazimir Malevich.

Malevich, entretanto, na sua eterna disputa com Marc Chagall, «expulsou-o» literalmente da Rússia, aprisionando as vanguardas surrealistas russas por Chagall lideradas. Impulsionou o movimento numa direcção pró-cubismo, alimentada pela aniquilação das formas, caminhando a passos largos para o abstracionismo. Olga Rosanova seguiu pratiamente esta trajectória. O futurismo italiano ecoava na Rússia, juntamente com o cubismo, e as pinturas de Rozanova, desta época, receberam largas influências destes dois movimentos. A sua pintura depressiva e agitada e ao mesmo tempo delicada, entrou numa fase de pura abstração, como ditavam as tendências.

Nas suas obras a pintora explorava incansavelmente a cor, com a qual a própria dizia ter «uma relação amorosa», e abandonava por completo o figurativismo, motivando um novo e interminável exercício de compreensão, da parte do espectador. Explorava igualmente a assimetria das formas, não tendo qualquer limitação geométrica.

Em 1917-1918, anos conturbados, criou uma série de pinturas a que chamou tsv'etopis'. A sua Composição não objectiva, de 1918, foi a «luz verde» que antecipou as poéticas nuances do expressionismo abstrato.

Rosanova faleceu jovem, aos 32 anos. Wikipedia  

✵ 21. Junho 1886 – 7. Novembro 1918
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Olga Rosanova: Frases em inglês

“The Bases of the New Creation and the Reasons Why It Is Misunderstood.”

the title of her essay, 1913; as quoted by Anya Wyman: 'Rediscovering Rozanova', 12 May, 2000 http://www.thecrimson.com/article/2000/5/12/rediscovering-rozanova-pmalevich-popova-kandinsky-chagall-these/
in her essay Rozanova describes the process of 'creation' in 3 stages: 1: the intuitive principle, 2: individual transformation of the visible, 3: abstract creation

“Only the absence of honesty and of a true love of art provides some artists with the affrontery to live on stale cans of artistic economics stocked up for years, and, year in year out, until they are fifty, to mutter about what they had first started to talk about when they were twenty.”

Quote, 1913, in 'Osnovy novogo tvorchestva i prichiny ego neponimaniia,', in 'Soiuz molodezhi' (St. Petersburg), March 1913, p. 20; translated in John E. Bowlt, The Russian Avant- Garde: Theory and Criticism; Thames and Hudson, London 1988, p. 109

“Opponents of the New Art fall back on this calculation, rejecting its self-sufficient meaning and, having declared it 'Transitional,' being unable even to understand properly the conception of this Art, lumping together Cubism, Futurism, and other phenomena of artistic life, not ascertaining for themselves either their essential differences or the shared tenets that link them.”

Olga Rozanova, in 'Osnovy Novogo Tvorchestva i printsipy ego neponimaniia,' Soiuz molodezhi 3 (March 1913), p. 18; as quoted by Svetlana Dzhafarova, in The great Utopia - The Russian and Soviet Avant-Garde, 1915-1932 (transl. Jane Bobko); Guggenheim Museum, New York, 1992, p. 477
Olga Rozanova accused the critics and their brethren of bad faith, citing as a prime example Aleksandr Benua's "Kubizm ili Kukishizm" ("Cubism or Je-m'en-foutisme"), a scathing 1912 review