Miguel de Unamuno: Citações em tendência (página 3)

“A verdadeira ciência ensina sobretudo a duvidar e a ser ignorante.”

“Por mais terríveis que sejam as ortodoxias religiosas, as ortodoxias científicas são muito mais terríveis.”

“Entre as graças que devemos à bondade de Deus, uma das maiores é a música. A música é tal qual como a recebemos: numa alma pura, qualquer música suscita sentimentos de pureza.”

“As línguas, como as religiões, vivem de heresias.”

“Ler muito é um dos caminhos para a originalidade; uma pessoa é tão mais original e peculiar quanto mais conhecer o que disseram os outros.”

“Foram sempre os poetas, homens apaixonados pela glória, a contar a vaidade desta.”

“O amor pode viver de recordações; o ódio requer realidades presentes.”

“O céu da fama não é muito grande e, quantos mais nele entrarem, menos fica para cada um deles.”

“Felizes daqueles cujos dias são todos iguais!”

“A fome de cultura sentem-na muito poucos, muito menos do que os que crêem senti-la.”

“Quase sempre me vi tratado de menino velho, o que me consola, pois creio que é o melhor caminho para chegar a velho menino.”

“A existência não tem razão de ser, está acima de todas as razões.”

“Tenta viver em contínua vertigem apaixonada; só os apaixonados levam a cabo obras verdadeiramente duradouras e fecundas.”

“Todo o acto de bondade é uma demonstração de poder.”

“Terrível clareza
é o nada da certeza.”

“A ciência tira a sabedoria das pessoas e costuma convertê-las em fantasmas carregados de conhecimentos.”

“Não sabes qual dos teus próximos influi mais em ti, mas seguramente não é aquele que tens mais perto e vês e ouves amiúde.”

“Quero vulto e não sombra de imortalidade.”

“A erudição é, em muitos casos, uma forma mal disfarçada de preguiça intelectual, ou um ópio para adormecer as inquietações íntimas do espírito.”