Marquês de Maricá: Citações em tendência (página 5)

“A impunidade não salva da pena e castigo merecido; retarda-o para o fazer mais grave pela reincidência e agravação das culpas e crimes subseqüentes.”

“Os conselhos dos moços derivam das suas ilusões, os dos velhos, dos seus desenganos.”

“Os moços, por falta de experiência, de nada suspeitam, os velhos, por muito experimentados, de tudo desconfiam.”

“A suspensão, remoção ou cessão de um grave mal são reputados pelo paciente como um grande bem: deixar de sofrer é também gozar.”

“A novidade incomoda os velhos, a uniformidade os moços.”

“Os moços são tão solícitos sobre o seu vestuário, quanto os velhos são negligentes: aqueles atendem mais à moda e à elegância, estes à sua comodidade.”

“O luxo, assim como o fogo, tanto brilha quanto consome.”

“A civilização moderna é devida mais à derrubada de erros antigos acumulados, que à descoberta de verdades novas.”

“É bem singular que os moços sejam pródigos podendo esperar uma vida longa, e que os velhos sejam avarentos estando ameaçados de uma morte próxima ou iminente.”

“A opinião que domina é sempre intolerante, ainda quando se recomenda por muito liberal.”

“A ingratidão faz pressupor vistas de interesse no benfeitor, ou indignidade no beneficiado.”

“Ninguém se agasta tanto do desprezo como aqueles que mais o merecem.”

“Os maus queixam-se de todos, os bons de poucos, os melhores de ninguém ou de si próprios.”

“Os ingratos pensam minorar ou justificar a sua ingratidão, memorando com frequência os vícios e defeitos dos seus benfeitores.”

“Ninguém duvida tanto como aquele que mais sabe.”

“Há muitas ocasiões em que a mesma prudência recomenda o aventurar-nos.”

“O velho crê-se feliz em não sofrer, o moço infeliz em não gozar.”

“Os velhos invejam a saúde e vigor dos moços, estes não invejam o juízo e a prudência dos velhos: uns conhecem o que perderam, os outros desconhecem o que lhes falta.”

“As paixões são como os vidros de graus, que alteram para mais ou para menos a grandeza e volume dos objetos.”