Marquês de Maricá: Citações em tendência (página 2)

“A ambição sujeita os homens a maior servilismo do que a fome e a pobreza.”

“Ignorância e pobreza vêm de graça, não custam trabalho nem despesa.”

“A impunidade tolerada pressupõe cumplicidade.”

“As virtudes são econômicas, mas os vícios dispendiosos.”

“A democracia é como a tesoura do jardineiro, que decota para igualar; a mediocridade é o seu elemento.”

“Para bem conhecer os homens, é necessário primeiramente vê-los e praticá-los de perto, e depois estudá-los e meditá-los de longe.”

“Os homens têm geralmente saúde quando não a sabem apreciar, e riqueza quando a não podem gozar.”

“Os homens são poucas vezes o que parecem; eles trabalham incessantemente por parecer o que não são.”

“A paixão da leitura é a mais inocente, aprazível e a menos dispendiosa.”

“A fruição desencanta muitos bens e prazeres sensuais, que a imaginação, os desejos e as esperanças figuravam encantadores.”

“A impunidade promove os crimes, e de algum modo os justifica.”

“O que se qualifica em alguns homens como firmeza de carácter não é ordinariamente senão emperramento de opinião, incapacidade de progresso, ou imutabilidade da ignorância.”

“Aprovamos algumas vezes em público por medo, interesse ou civilidade, o que internamente reprovamos por dever, consciência ou razão.”

“É mais fácil refutar erros que descobrir verdades.”

“Em certas circunstâncias o silêncio de poucos é culpa ou delito de muitos.”

“A harmonia da sociedade, como da natureza, consiste e depende da variedade e antagonismo dos seus elementos e carácteres.”

“Viver é gozar e sofrer, resistir e batalhar com os homens, as coisas, os eventos e os elementos.”

“Há muita gente que procura apadrinhar com a opinião pública as suas opiniões e disparates pessoais.”

“Quando não podemos gozar a satisfação da vingança, perdoamos as ofensas para merecer ao menos os louvores da virtude.”