Marquês de Maricá: Citações em tendência (página 17)

“Há impostores em literatura como em política e religião: superficiais e interesseiros têm em vista somente os empregos e promoções que esperam conseguir alardeando de literatos.”

“A impaciência em que vivemos provém da nossa ignorância, queremos que os homens e as coisas sejam o que não podem ser, e deixem de ser o que são por sua essência e natureza.”

“Os bens de que gozamos exercem sempre menos a nossa razão do que os males que sofremos.”

“Os homens não sabem avaliar-se exatamente: cada um é melhor ou pior do que os outros o consideram.”

“Os faladores não nos devem assustar, eles revelam-se: os taciturnos incomodam-nos pelo seu silêncio, e sugerem justas suspeitas de que receiam fazer-se conhecer.”

“A morte de um avarento equivale à descoberta de um tesouro.”

“A igualdade repugna de tal modo aos homens que o maior empenho de cada um é distinguir-se ou desigualar-se.”

“Há crimes felizes que são reputados heroicos e gloriosos.”

“Uma grande reputação é talvez mais incômoda que a insignificância pessoal.”

“A ignorância vencível no homem é limitada, a invencível infinita.”

“Os soberbos são ordinariamente ingratos; consideram os benefícios como tributos que se lhes devem.”

“Os velhos prezam ordinariamente os mortos e desprezam os vivos.”

“O melhor sono da vida a inocência o dorme, ou a virtude.”

“Os erros circulam entre os homens como as moedas de cobre, as verdades como os dobrões de ouro.”

“Os homens em geral ganham muito em não serem perfeitamente conhecidos.”

“A razão prevalece na velhice, porque as paixões também envelhecem.”

“Os homens disfarçam-se, tal como as mulheres se enfeitam, para agradarem ou enganarem.”

“As virtudes se harmonizam, os vícios discordam sempre entre si.”

“Os vícios, como os cancros, têm a qualidade de corrosivos.”