Luiz Cristóvão dos Santos Frases famosas
Sobre Afogados da Engazeira, cidade da Microregião do Vale do Pajeú.
Periodico A voz de Pesqueira - 1953
“Se Vivaldi fosse brasileiro, certamente incluiria a percussão sertaneja em suas peças”
Sobre Barroco Nordestino, em ocasião a apresentação da Orquestra Armorial da Câmara de Pernambuco, na Basílica de Santo Antônio do Embaré, em Santos
Jornal A Tribuna do Estado de São Paulo - 2 de Dezembro de 1972
“Apareceu de repente nos grandes centros e venceu na metrópole, nesse encontro com outros Brasis”
sobre o Baião, expressão da música nordestina
Fundação Joaquim Nabuco http://www.fundaj.gov.br/docs/text/baiao.html
“É um homem do Pageú que agora conquista a casa de Carneiro Villela”
Jornal Diário de Pernambuco - Capa - 20 de abril de 1972
Sobre Manuel Neto, Capitão do Esquadrão de Cavalaria de Pernambuco em 1940
Jornal do Commércio - 02 de Dezembro de 1982
Sobre o Capitão Augusto Rodrigues de Freitas Caraciolo Capitão Augusto Rodrigues
Crônica do livro - Caminhos do Pajeú
Sobre Lampião e Maria Bonita
No livro - Brasil do Chapéu de Couro
Citações de homens de Luiz Cristóvão dos Santos
Sobre a cidade de Arcoverde
Crônica
E passou a descrever as torturas do inferno. Labaredas subiam, tochas ardendo, um relógio marcando: Sempre! Sempre! Nunca! Nunca! Que são as horas da Eternidade. E no meio da fornalha, o suplício do fumaceiro de enxofre sufocando tudo. Aí a multidão se abateu, lábias ciciavam. "Eu pecador, me confesso a Deus", almas tremendo de pavor, como corpos sacudidos de maleita. Junto de mim um matuto de Quitimbu tinha os olhos esgazeados. Cheguei mesmo a ver o suor lhe empastando a fronte morena. Uma velha traçou o xale com força, cobrindo a cabeça tôda, temendo a baforada do satanás. E ao meu lado um soldado desatou o lenço que trazia ao pescoço, como se a coisa lhe abafasse a respiração. E, voltando-se para um companheiro, avisou que ia tomar uma "bicada" pois o cheiro de enxofre estava lhe sufocando a garganta. Depois, Frei Damião baixou os braços, serenou a voz. Nunca, na minha vida, vi silêncio maior. A praça parada, o povo de lábios chumbados, os ohos fitos no frade (...) então o frade rezou. E a multidão respondeu, contrita e imóvel, como se, ao invés de milhares de vozes ali estivesse apenas uma só pessoa, postada diante do pregador famoso, na hora do juízo final, prestando contas ao Altíssimo."
Sobre pregações de Frei Damião
Crônica do livro - Frei Damião - O Missionário dos Sertões (1953)