Frases de Ken Loach

Kenneth "Ken" Loach é um cineasta britânico.

Filho de de um engenheiro eletrotécnico, teve uma infância marcada por frequentes mudanças de cidades, com sua família, em virtude da guerra. Nuneaton, a pequena cidade onde nasceu, foi uma das mais arrasadas pela blitzkrieg de Hitler na Segunda Guerra Mundial.Na juventude, estudou direito no St Peter's College, da Universidade de Oxford. Lá entrou em contato com o grupo de teatro experimental da universidade, onde começou a atuar. Após a universidade, participou de espetáculos teatrais, como ator e diretor, sobretudo em Birmingham. Em 1961 passa a trabalhar como assistente de direção na ABC Television. Posteriormente, trabalha na BBC, iniciando uma colaboração com Tony Garnett, produtor com o qual tinha em comum a cultura política socialista. Boa parte de sua obra está centrada na descrição das condições de vida da classe operária.

Em estilo naturalista, Loach realiza uma abordagem sem concessões sobre a miséria na Grã-Bretanha, sobre as patologias sociais e familiares e a destruição das políticas públicas de bem-estar social . Ele também explora momentos sombrios da história do Reino Unido . Sua obra, bastante engajada, mostra seu alinhamento político à esquerda quando trata de conflitos sociais e da luta pelos direitos dos trabalhadores ou dos imigrantes clandestinos . Embora trabalhasse com muito mais frequência na televisão - vinte curtas e longa-metragem - do que no cinema, nos anos 1980-1990, quando surge a onda de renovação do cinema britânico, com Mike Leigh, Stephen Frears, Larry Clarke, David Leland e outros, Loach parece ter pavimentado o caminho para esses cineastas, mantendo-se fiel a um posicionamento político marxista.Em 2006, recebeu a Palme d'or do 59º Festival de Cannes por Ventos da Liberdade. Em 2016, recebeu sua segunda Palme d'or, por I, Daniel Blake. Wikipedia  

✵ 17. Junho 1936   •   Outros nomes Кен Лоуч
Ken Loach photo
Ken Loach: 6   citações 2   Curtidas

Ken Loach Frases famosas

“O Estado cria a ilusão de que, se você é pobre, a culpa é sua.”

El País, 5 de Janeiro de 2017