Ian Paisley foi um líder religioso e ativista político norte-irlandês. Primeiro-ministro da Irlanda do Norte de 2007 a 2008, Paisley se dedicou a defender o Protestantismo e a união da Irlanda do Norte com o Reino Unido. Paisley ajudou a fundar o Partido Unionista Democrático , em 1971, e ficou membro do parlamento britânico em 1970, sendo assim o parlamentar norte-irlandês com mais tempo de atividade ininterrupta. Em 2005, o DUP de Paisley ultrapassou o Partido Unionista do Ulster, para se tornar o principal partido político da causa unionista na Irlanda do Norte.
Entre as décadas de 1960 e 1980, Paisley articulou grupos paramilitares de combate ao Exército Republicano Irlandês . Entre as organizações em que Paisley participou, constam Ulster Protestant Volunteers, Third Force e Ulster Resistance.
Paisley procurou combater a influência da Igreja Católica e do homossexualismo na Irlanda do Norte.Em 1988, quando o Papa João Paulo II foi fazer um discurso ao Parlamento Europeu, Ian Paisley, então líder do Partido Unionista Democrático e membro da Igreja Presbiteriana Livre de Ulster, gritou: "eu o denuncio como o anticristo!" e levantou uma bandeira vermelha onde estava escrito "Papa João Paulo II ANTICRISTO". Otto de Habsburgo, o príncipe herdeiro da Áustria-Hungria pegou a bandeira de Paisley e, juntamente com outros eurodeputados, ajudou a expulsá-lo da câmara. O Papa continuou com seu discurso após Paisley ter sido expulso.
No final dos anos 1970, Paisley lançou a campanha Salvem a Irlanda da Sodomia , para impedir que a legalização de atos libidinosos homossexuais, conseguida na Câmara dos Comuns britânica por iniciativa de Leo Abse, se estendesse à Irlanda do Norte. Até os dias de hoje, o DUP continua a adotar uma postura de combate ao homossexualismo.
Wikipedia
✵
6. Abril 1926 – 12. Setembro 2014