Frases de Henry Temple, 3.º Visconde Palmerston
página 3

Henry John Temple, 3.º Visconde Palmerston , também chamado Lorde Palmerston, foi um nobre e político britânico.

Deputado tory, Palmerston foi secretário de Guerra entre 1809 e 1828. Tendo se aproximado dos whigs, ele foi, por várias vezes, ministro dos Negócios Estrangeiros, cargo ministerial onde atacou a política do governo português e de Sá da Bandeira . Durante o conflito turco-egípcio , ele prejudicou a França e a Rússia, por ser contrário às potências continentais. Iniciou uma guerra contra a China , para obrigá-la a se abrir aos ocidentais.

Depois de servir como Ministro do Interior , tornou-se primeiro-ministro , lutando em prol de uma política rígida para com a Rússia. Contudo, não conseguiu impedir que Napoleão III interviesse em favor da independência italiana e iniciasse os trabalhos do canal de Suez.

Teve grande influência na condução da política britânica em relação às Guerras Liberais portuguesas, em boa parte determinando o seu desfecho.

Foi em seu governo também em que o Império Britânico entrou em rota de colisão com o Império do Brasil na chamada Questão Christie. Devido a duas situações ocorrido no país americano. Uma foi o Naufrágio do Príncipe de Gales no final de 1861 em que o governo britânico acusava a população local de ter matado os marinheiros e saqueado a carga e a prisão de marinheiros ingleses que causaram distúrbio nas ruas do Rio de Janeiro.

O governo pedia uma indenização pelos prejuízos e um pedido de desculpas formal do Governo Brasileiro pela prisão de seus cidadãos. Tendo a recusa do governo e do Imperador, ordenou que a Marinha Real Britânica bloqueasse o porto do Rio de Janeiro e levasse os navios ai ancorados até que tivesse resposta favorável aos ingleses. O representante inglês no Rio, Willian Dougal Christie, foi vaiado na cidade e culpado pelo conflitos entre os impérios.

Ao saber disso, a população do Rio ficou indignada e assustada e pedia uma decisão à altura. O Imperador Pedro II pagou a indenização sob protestos. Ameaçado de invasão, o país se preparava para a guerra e as defesas costeiras tiveram permissão para atirar em qualquer navio de guerra britânico.

Vendo que o Brasil não recuaria, foi proposto então, que os conflitos entre os dois Países teria um árbitro. O escolhido foi o Rei da Bélgica, tio da Rainha Vitória da Inglaterra. O Rei belga deu razão aos brasileiros e como viu suas reivindicações ignoradas, cortou relações diplomáticas.

O Tempo passou e o país se manteve firme em sua decisão e somente acabou em 1865, quando o representante inglês no Uruguai, nessa época, O Império já estava envolvido na Guerra do Paraguai, pediu desculpas formal da Rainha Vitória ao Imperador Pedro II, pelo conflito entre os países. Wikipedia  

✵ 20. Outubro 1784 – 18. Outubro 1865
Henry Temple, 3.º Visconde Palmerston photo
Henry Temple, 3.º Visconde Palmerston: 72   citações 0   Curtidas

Henry Temple, 3.º Visconde Palmerston: Frases em inglês

“Then you know what to avoid. Do the exact opposite of what he did. His administration at the Foreign Office was one long crime.”

John Bright to Lord Rosebery in 1886, after asking him whether he had read about Palmerston's policies at the Foreign Office. (The Fifth Earl of Rosbery's journal, 17 March 1886)

“We shall drink the cause of Liberalism all over the world. The reign of Metternich is over and the days of the Duke's policy might be measured by algebra, if not by arithmetic.”

Letter to Henry Sulivan in response to the French Revolution of 1830 (1 August 1830), quoted in Jasper Ridley, Lord Palmerston (1970), p. 103
1830s

“Now the English nation is able to make war, but it will only do so where its own interests are concerned. We are a simple and practical nation, a commercial nation; we do not go in for chivalrous enterprises or fight for others as the French do.”

Remarks to Adam Jerzy Czartoryski (10 March 1839), quoted in Memoirs of Prince Adam Czartoryski and His Correspondence with Alexander I, Vol. II, ed. Adam Gielgud (1888), p. 340
1830s

“Sir, a wise Government in its home policy considers the reasonable wants of the people; in its foreign policy, it is prepared to resist the unjust demands and the unreasonable views of foreign powers.”

Speech https://api.parliament.uk/historic-hansard/commons/1843/jul/28/state-of-the-nation#column_1462 in the House of Commons (28 July 1843)
1840s