Francisco de Quevedo: Citações em tendência (página 3)

“Se fazes o bem para que te o agradeçam, negociante és, não benfeitor; cobiçoso, não caritativo.”

“A soberba nunca desce de onde sobe, mas cai sempre de onde subiu.”

“O maior ladrão não é o que rouba por nada ter, mas o que tendo dá morte, para roubar mais.”

“A inveja é assim tão magra e pálida porque morde e não come.”

“Poucas vezes quem ganha o que não merece, agradece o que ganha.”

“As liberalidades não vencem a inveja; pelo contrário, a inflamam.”

“O espírito que pensa no que pode temer, começa a temer o que começa a pensar.”

“O sol pára, a roda da fortuna nunca.”

“O testamento é a enfermidade mais perigosa depois do médico. Quantos morreram porque fizeram testamento.”

“Não há maior desventura que a falta de alegria.”

“O avarento gostaria que o sol fosse de ouro para poder amoedá-lo.”

“Feliz serás e sábio terás sido se a morte, quando vier, não te puder tirar senão a vida.”

“Pode haver punhalada sem lisonja, mas não lisonja sem punhalada.”

“Rei que diferencia com o favor e em público um de todos, para si provoca o desprezo, para o favorito o ódio, e em todos inveja.”

“A honestidade é uma cor delicada, que teme o ar.”

“Muito transforma-se em pouco se se deseja um pouco mais.”

“Poucos há que, de medo ao castigo, fujam dos favores da fortuna.”

“Cada homem é uma variedade da sua espécie.”

“Rei que dissimula delitos de ministros, faz-se deles participante e torna própria a culpa alheia.”