Eduardo VI foi o Rei da Inglaterra e Irlanda de 1547 até sua morte. Filho do rei Henrique VIII com Joana Seymour, Eduardo foi o terceiro monarca da Casa de Tudor e o primeiro rei inglês criado como protestante. O país foi comandado durante seu reinado pelo Conselho Regencial, já que ele nunca atingiu a maioridade, liderado primeiramente por Eduardo Seymour, 1.º Duque de Somerset, e depois por João Dudley, 1.º Duque de Northumberland.
O reinado de Eduardo foi marcado por problemas econômicos e agitações sociais que levaram a tumultos e rebeliões em 1549. Uma guerra contra a Escócia, inicialmente bem sucedida, terminou com uma retirada do país e de Bolonha-sobre-o-Mar em troca da paz. A transformação da Igreja Anglicana num órgão reconhecidamente protestante também aconteceu no reinado de Eduardo, que se interessou muito por assuntos religiosos. Apesar de Henrique VIII ter rompido a ligação entre a Igreja da Inglaterra e Roma, nunca permitiu a rejeição à doutrina católica ou suas cerimônias. Durante o reinado de Eduardo estabeleceu-se o protestantismo pela primeira vez na Inglaterra com reformas que incluíam a abolição das missas e a reformulação da eucaristia. O arquiteto dessas mudanças foi Tomás Cranmer, o Arcebispo da Cantuária.
Eduardo adoeceu em fevereiro de 1553. Ao descobrir que era uma doença terminal, ele e seu conselho redigiram a "Elaboração para a Sucessão", tentando impedir que a Inglaterra voltasse ao catolicismo. Nomeou a prima Joana Grey como herdeira, excluindo suas meia-irmãs Maria e Isabel. Porém, depois de sua morte em 6 de julho, Maria depôs Joana. Ela reverteu as reformas protestantes de Eduardo, que mesmo assim se tornaram a base para a Resolução religiosa de Isabel em 1559.
Wikipedia
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12. Outubro 1537 – 6. Julho 1553