Clarice Lispector: Citações em tendência (página 2)

“Já caí inúmeras vezes, achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais”

“O que aprendi, já esqueci, mas tenho a certeza de que de algum modo ficou em mim.”

“Vou dormir porque não estou suportando este meu mundo de hoje, cheio de coisas inúteis.”

“Todos os dias, quando acordo, vou correndo tirar a poeira da palavra amor…”

“Se o sol e a lua sabem a hora de sair de nossas vistas, porque algumas pessoas? agradáveis? não seguem a ciclo da natureza?”

“Não faça do hábito um estilo de vida. Ame a novidade.”

“Pegue para você o que lhe pertence, e o que lhe pertence é tudo o que sua vida exige. Parece uma vida amoral. Mas o que é verdadeiramente imoral é ter desistido de si mesma.”

“Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer…”

“Gosto daquilo que me desafia. O fácil nunca me interessou. Já o obviamente impossível sempre me atraiu, e muito.”

“O que me atormenta é q tudo é 'por enquanto', nada é ' sempre'.”

“Não me corrija. A pontuação é a respiração da frase, e minha frase respira assim. E se você me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me respeitar.”

“Na verdade, Angela…"O que me mata é o cotidiano. Eu queria só exceções."”

“E, se atravessara o amor e o seu inferno, penteava-se agora diante do espelho, por um instante sem nenhum mundo no coração. Antes de se deitar, como se apagasse uma vela, soprou a pequena flama do dia.”

“Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.”

“Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com seu amante.”

“… tudo o que não sou não pode me interessar, há a impossibilidade de ser além do que se é…”

“Eu sou mansa mas minha função de viver é feroz.”

“Sempre fui uma tímida muito ousada.”

“(…) Ângela é doida. Mas tem uma lógica matemática na sua doidice aparente. E se diverte muito a escandalosa. Aguça-se demais e depois não sabe o que fazer de si. Que se dane. Entre o "sim" e o "não" só há um caminho. Escolher. Ângela escolheu "sim". Ela é tão livre que um dia será presa. "Presa por quê?" "Por excesso de liberdade." "Mas essa liberdade é inocente?" "É." "Até mesmo ingênua." "Então por que a prisão?" "Porque a liberdade ofende.”