Fonte: “L’illusion wagnérienne”, Portraits et souvenirs, Société d’édition artistique, 1899, 206‒220
Charles-Camille Saint-Saëns foi um compositor, organista, maestro e pianista francês da Era Romântica. Seus trabalhos mais conhecidos incluem Introdução e Rondo Caprichoso , seu Segundo Concerto para Piano , seu Primeiro Concerto para Violoncelo , Dança Macabra , a ópera Sansão e Dalila , o Terceiro Concerto para Violino , sua Terceira Sinfonia e O Carnaval dos Animais .
Saint-Saëns foi um prodígio musical, fazendo sua estreia em concertos com apenas dez anos de idade. Ele estudou no Conservatório de Paris e seguiu uma carreira convencional de organista de igreja, primeiro em Saint-Merri e a partir de 1858 na La Madeleine, a igreja oficial do Segundo Império Francês. Tornou-se um pianista e compositor autônomo de sucesso ao deixar o cargo vinte anos depois, estando em demanda na Europa e na América do Norte.
Ele era cheio de entusiasmo quando jovem para as músicas mais modernas da sua época, particularmente de Robert Schumann, Franz Liszt e Richard Wagner, porém suas composições geralmente ficavam dentro das convenções clássicas tradicionais. Foi um acadêmico da história da música e permaneceu comprometido com as estruturas estabelecidas por compositores franceses anteriores. Isto fez com que entrasse em conflito no final de sua vida com compositores das escolas impressionista e dodecafonista; apesar de existirem elementos neoclássicos em sua música, antecipando trabalhos de Ígor Stravinski e Les Six, ele frequentemente era considerado um reacionário nas últimas décadas antes de sua morte.
Saint-Saëns em sua vida teve um único cargo de professor, na Escola de Música Clássica e Religiosa de Paris, porém o manteve por menos de cinco anos. Mesmo assim isto foi importante para o desenvolvimento da música francesa pelas décadas seguintes: dentre seus alunos estava Gabriel Fauré, que dentre os próprios pupilos estava Maurice Ravel. Ambos os compositores foram muito influenciados por Saint-Saëns, quem eles reverenciavam como um gênio da música.
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Fonte: “L’illusion wagnérienne”, Portraits et souvenirs, Société d’édition artistique, 1899, 206‒220