Anatole France: Citações em tendência (página 7)

“O bem público é formado por um grande número de males privados.”

“Toda a arte de ensinar é apenas a arte de acordar a curiosidade natural nas mentes jovens, com o propósito de serem satisfeitas mais tarde.”

“A mentira da mulher amada é o mais agradável dos benefícios, enquanto a acreditamos.”

“A independência de pensamento é a mais orgulhosa das aristocracias.”

“As religiões não têm muito efeito sobre os costumes e são o que os costumes as fazem.”

“As religiões, como camaleões, pintam-se com as cores do solo que percorrem.”

“Mais vale compreender pouco do que compreender mal.”

“O cristianismo fez muito pelo amor ao torná-lo um pecado.”

“O real serve-nos para fabricar melhor ou pior um pouco de ideal.”

“As promessas custam menos que os presentes e valem muito mais. Nunca se dá tanto que quando se dão esperanças.”

“Uma implacável honestidade é pobre bagagem no amor.”

“Nada temos a fazer neste mundo senão nos resignarmos. Mas as criaturas nobres sabem dar à resignação o lindo nome de contentamento.”

“Em matéria de propriedade, o direito do primeiro ocupante é incerto e pouco seguro. O direito de conquista, pelo contrário, assenta em fundamentos sólidos. Ele é respeitável porque é o único que se faz respeitar.”

“Os felizes pouco conhecem da vida: a dor é a grande mestra dos homens.”

“O artista deve gostar da vida e mostrar-nos que ela é bonita. Se não fosse ele, duvidaríamos disso.”

“Só se ama verdadeiramente quando se ama sem razão.”

“O homem não crê no que é, crê no que ele deseja que seja.”

“O Cristianismo fez uma grande coisa pelo amor fazendo dele um pecado.”

“Todos os progressos são incertos e lentos, e não raro acompanhados de movimentos retrógrados. A marcha em direção a uma melhor ordem das coisas é hesitante e confusa. Forças numerosas e profundas ligam o homem ao passado e fazem-no apegar-se aos erros, às superstições, aos preconceitos e às barbaridades, como valiosos penhores de segurança. qualquer novidade salutar os assusta. Ele é um imitador por prudência, e não ousa abandonar o abrigo vacilante que protegeu seus pais e que há de desabar sobre ele.”