Frases de Adolf Loos

Adolf Loos foi um notável arquitecto, tendo exercido durante largos anos a sua profissão na Áustria.

Dentre seus trabalhos, destaca-se o projecto para o Chicago Tribune, realizado em 1922, quando trabalhava com Louis Sullivan, e que consiste numa enorme coluna dórica assente sobre uma base cúbica.



Foi precursor do Raumplan, o desenvolvimento da planta em diferentes cotas. Através das variações de altura das divisões, bem como das proporções adotadas e das mudanças de materiais, é estabelecida uma hierarquia entre os diversos espaços; criam-se zonas dentro da casa, definindo também graus de intimidade de cada divisão."



Para Loos, arquitectura é composição espacial consolidada – planificação do espaço que poderá ser traduzida em planta. Embora não tenha desenvolvido esta ideia numa teoria formal, a direcção deste pensamento é clara: "A grande revolução em arquitectura é a solução de uma planificação no espaço."

Em 1908, escreveu o ensaio/manifesto intitulado "Ornamento e Crime", no qual criticava o uso abusivo da ornamentação na arquitetura européia do final do século XIX. Loos acreditava que "quando uma cultura evolui, ela gradativamente abandona o uso do ornamento em objetos utilitários". Segundo alguns críticos, "esta guerra contra o ornamento e a decoração esconde uma lacuna ideológica no modernismo: a falta de uma base cultural O modernismo procurou deliberadamente destruir todos os vínculos e reminiscências da arquitetura histórica".



A cultura é algo que adquire um estatuto primordial nos escritos de Loos. É isso que Karl Kraus nos quer transmitir quando refere que “tudo o que Adolf Loos e eu – ele materialmente e eu verbalmente – temos feito não é mais que mostrar a diferença entre uma urna e um penico e que é essa distinção que oferece à cultura margem de manobra. Os outros, aqueles que não conseguem fazer essa distinção, estão divididos entre os que usam a urna como penico e os que usam o penico como urna.” a. Estes dois objectos diferentes segundo convenções sociais, correspondem respectivamente à arte e ao objecto utilitário: Kraus criticava tanto os que pretendem incutir arte ao objecto quotidiano, os artistas da Secessão, como os que usam o objecto utilitário como arte.





== Referências == Wikipedia  

✵ 10. Dezembro 1870 – 23. Agosto 1933   •   Outros nomes Ադոլֆ Լոոս
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Adolf Loos Frases famosas

“O homem ama tudo o que serve à sua comodidade e odeia tudo aquilo que o incomoda e quer tirá-lo da posição segura que conseguiu. É por isso que ama a casa e odeia a arte.”

Der Mensch liebt alles, was seiner Bequemlichkeit dient. Er hasst alles, was ihn aus seiner gewonnenen und gesicherten Position reißen will und belästigt. Und so liebt er das Haus und hasst die Kunst
Sämtliche Schriften‎ - Volume 1, Página 315, Adolf Loos - Herold, 1962

“A evolução da civilização é sinônimo de eliminação do ornamento do objeto de uso.”

the evolution of civilization is tantamount to the removal of ornament from objects of use.
citado em "The art of clothing: a Pacific experience"‎ - Página 2, Susanne Küchler, Graeme Were - Routledge Cavendish, 2005, ISBN 1844720152, 9781844720156 - 171 páginas

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