Alessandro Teodoro

@ateodoro72, membro de 20 de Fevereiro de 2022

Prefiro preservar o meu direito de não me descrever para não tropeçar no infortúnio de me Enaltecer ou me Limitar.

Esta frase aguardando revisão.

“Talvez seja muito mais fácil lidar com o barulho de quaisquer doenças permitidas por Deus do que com o barulho apressado das suas propagações.

Lidar com o peso silencioso de um diagnóstico permitido por Deus é tão pavoroso quanto lidar com o estrondo apressado dos que o espalham.

Uma enfermidade jamais alcançaria um filho de Deus sem a autorização d'Ele, mas o “disse me disse” — é escolha humana.

E a dor, esta, quando chega, costuma pedir recolhimento, tempo e respeito.

Ela ensina a alma a caminhar devagar, a ouvir o próprio coração e a buscar sentido onde o ruído não alcança.

Já o barulho da divulgação precipitada não cura, não consola e não edifica — apenas expõe, rotula, espalha o caos e multiplica feridas.

Há sofrimentos que são sagrados demais para virar assunto, estatística ou opinião.

Deus, em Sua permissão, conhece a medida exata do fardo que cada um pode carregar; as pessoas, em sua pressa, conhecem raramente a medida do silêncio necessário.

Entre o diagnóstico e a esperança, existe um santuário de silêncios onde só cabem a misericórdia, a oração e o cuidado.

Talvez o verdadeiro amor não esteja em falar rápido, mas em calar na hora certa.

Porque há dores que Deus confia ao coração… e há barulhos que o mundo faz sem jamais ter sido autorizado a fazê-lo.

Em que pese a fome apressada de informações, interesse e curiosidade coexistem, mas gritantemente se diferem.

Enquanto a curiosidade chega metendo os pés na porta, o interesse se oferece para trabalhar o caos nos cômodos que se apresentam.

Que nenhum diagnóstico se confunda com sentença, nem a informação com a exposição!
Amém!”