filipe

@filipe, membro de 18 de Novembro de 2017
Zsa Zsa Gabor photo
Stendhal photo

“O amor é como a febre. Nasce e se extingue sem que a vontade nisso tome parte.”

Stendhal (1783–1842)

Variante: O amor é como a febre, nasce e extingue-se sem que a vontade tome minimamente parte nele.

Talleyrand photo

“Sim" e "não" são as palavras mais fáceis de serem pronunciadas e também as que exigem maior reflexão.”

Talleyrand (1754–1838) político francês

Oui et non sont les mots les plus courts et les plus faciles à prononcer, et ceux qui demandent le plus d'examen.
Talleyrand citado em "Recueil d'idées ..." - páina 174, Étienne Blanchard - Les Fréres des écoles chrétiennes, 1941 - 272 páginas
Atribuídos

Bertrand Russell photo
Deng Xiaoping photo

“Gato amarelo, gato preto, contanto que pegue ratos, é um gato bom.”

Deng Xiaoping (1904–1997)

em 1962, num discurso em uma reunião do Secretariado; na verdade é um provérbio Sichuan.
Mal atribuídas

Michel Foucault photo

“As luzes que descobriram as liberdades inventaram também as disciplinas”

na obra "Vigiar e Punir", página 183, de Michel Foucault, Editora Vozes, 1998; citado em "Modernidade e Dominação" - página 105, de Sílvio Cesar Camargo, Publicado por Annablume

Thomas Hobbes photo
Jô Soares photo
Baltasar Gracián photo
Baltasar Gracián photo
Baltasar Gracián photo
Baltasar Gracián photo
Baltasar Gracián photo

“Os que menos têm são os que mais querem ostentar.”

Aforismo 295
A Arte da Prudência

Hannah Arendt photo

“Quem habita este planeta não é o Homem, mas os homens. A pluralidade é a lei da Terra.”

Hannah Arendt (1906–1975) escritora e pensadora judia, nascida na Alemanha e erradicada nos EUA

Nicht der Mensch bewohnt diesen Planeten, sondern Menschen. Die Vielzahl ist das Gesetz der Erde.
Vom Leben des Geistes‎. Das Denken, das Wollen. - página 29, de Hannah Arendt - 1998

Petrônio photo

“Quem, como ele, tinha sobrevivido ao próprio nascimento no lixo não se deixava expulsar tão facilmente do mundo. Era capaz de comer sopa aguada dias e dias, sobrevivia com o leite mais diluído, suportava os legumes e as carnes mais podres. Ao longo da infância, sobreviveu ao sarampo, disenteria, varicela, cólera, a uma queda de seis metros num poço e a queimadura no peito com água fervente. É verdade que trazia disso cicatrizes, arranhões, feridas e um pé meio aleijado que o fazia capengar, mas sobreviveu. Era duro como uma bactéria resistente e auto-suficiente como um carrapato colado numa árvore, que vive de uma gotinha de sangue sugada ano passado. Precisava de um mínimo de alimentação e vestimenta para o corpo. Para a alma, não precisava de nada. Calor humano, dedicação, delicadeza, amor — ou seja lá como se chamam todas as coisas que dizem que uma criança precisa — eram completamente dispensáveis para o menino Grenouille. Ou então, assim nos parece, ele as tinha tornado dispensáveis simplesmente para poder sobreviver. O grito depois do seu nascimento, o grito sob a mesa de limpar peixe, o grito com que ele se tinha feito notar e levado a mãe ao cadafalso, não fora um grito instintivo de compaixão e amor. Fora bem pesado, quase se poderia dizer um grito maduramente pensado e pesado, com que o recém-nascido se decidira contra o amor e, mesmo assim, a favor da vida. Nas circunstâncias, isto era possível sem aquilo, e, se a criança tivesse exigido ambos, então teria, sem dúvida, fenecido miseramente. Também teria podido, no entanto, escolher naquela ocasião a segunda possibilidade que lhe estava aberta, calando e legando o caminho do nascimento para a morte sem esse desvio pela vida, e assim teria poupado a si e ao mundo uma porção de desgraças. Mas, para se omitir tão humildemente, teria sido necessário um mínimo de gentileza inata, e isto Grenouille não possuía. Foi um monstro desde o começo. Ele se decidiu em favor da vida por pura teimosia e maldade.”

Perfume: The Story of a Murderer