Miriam Da Costa

“Nas entrelinhas do meu viver em preceito
Onde, impositivo é o verbo escrever
A poesia, imperativa, descreve-se sujeito,
adjetivo e predicado do meu ser.”

“E não se iludam
pensando
que a humanidade
possa melhorar
durante ou após
essa pandemia.”

“Fiquem atentos quando estiverem
no meio das multidões
e tenham cuidado com quem
não consegue viver longe delas.”

“Não se preocupe por desconhecer
o seu amanhã,
procure se conhecer
no seu hoje.”

“Talvez…
a árvore seja profundamente grata a ventania
por despi-la das folhas secas.”

“Procure incentivar
em vez de criticar.”

“Procure cooperar
em vez de atrapalhar.”

“O ser humano é o único animal
racionalmente
transbordante de ignorância.”

“Um comentário (ou critica)
seja positivo ou negativo,
construtivo ou destrutivo,
não define a essência do destinatário
mas sim
a do remetente.”

“Deixem que as criancinhas acreditem no Papai Noel, no Coelhinho da Páscoa e em todas as possíveis criaturas fantasiosas que quiserem!
Todos vocês (ou quase…) acreditam em porções mágicas (entre outras coisas) para emagrecer, não envelhecer, para aumentar o tamanho ou o volume disso ou daquilo e etc…”

“Às vezes me pergunto se por acaso
o caso seja um subordinado do destino.”

“De tanto ver a intolerância reinar,
a minha tolerância tornou-se intolerante
consigo mesma.”

“Superficial e frágil é o silêncio do mundo
basta pouco, um ruído insignificante
para que ele esvanesça.”

“Foi então que eu me vesti de pacata coragem
e suavemente inalei a essência do fadário
enquanto as implacáveis trilhas da vida
desafiavam a minha silente resistência.”

“Ela vestiu-se de poesia
e deparou-se com a sútil elegância
que possuía na alma.”

“Eu faço parte dos pensadores que acreditam
que o Coronavírus ( Covid19 )
seja uma arma bacteriológica.
Salve-se quem puder
nesse mundo sem salvação.”

“E assim
vou vivendo
com os meus pensamentos organizados
no caos desse mundo.”

“Coronavírus , Covid19
Certas pessoas estão fora do grupo de risco,
mas … infelizmente, não deixam de ser
o risco do grupo.”

“Sei por onde ir
as folhas coloridas do meu outono
enveredam ímãs perfumados de poesia
na bússola do meu caminhar.”