Frases sobre inteligência
Uma coleção de frases e citações sobre o tema da inteligência.
Tópicos relacionadosTotal 423 citações inteligência, filtro:
Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?

„O universo está cheio de coisas mágicas, esperando pacientemente que nossa inteligência se afie.“
— Eden Phillpotts 1862 - 1960
Publicidade
Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?

„No passado, havia muitas coisas que apenas os humanos podiam fazer. Mas agora os robôs e os computadores estão alcançando, e em breve superarão os humanos na maioria das tarefas. É verdade que os computadores funcionam de maneira muito diferente dos humanos, e parece improvável que os computadores se tornem semelhantes aos humanos em breve. Em particular, não parece que os computadores estejam prestes a ganhar consciência e começar a experimentar emoções e sensações. Nos últimos meio século, houve um imenso avanço na inteligência computacional, mas houve exatamente zero avanço na consciência computacional. Até onde sabemos, os computadores em 2016 não são mais conscientes do que seus protótipos na década de 1950. No entanto, estamos à beira de uma revolução importante. Os seres humanos correm o risco de perder seu valor econômico porque a inteligência está se dissociando da consciência.“
— Yuval Harari 1976

„O talento natural é como a força de um atleta. Pode-se nascer com mais ou menos faculdades, mas ninguém consegue ser um atleta simplesmente por ter nascido alto ou forte ou rápido. O que faz um atleta, ou um artista é o trabalho, o ofício e a técnica. A inteligência com que se nasce é simplesmente a munição. Para se chegar a fazer alguma coisa com ela é necessário transformarmos a nossa mente numa arma de precisão.“
— Carlos Ruiz Zafón 1964
The Angel's Game

„Mas creio que é preciso evitar ver, nessas leis necessárias que nos permitem viver juntos, uma necessidade fundamental, primordial. Parece-me, na realidade, que não é necessário que este mundo exista, que não é necessário que estejamos aqui vivendo e morrendo. Já que somos apenas os filhos do acaso, a terra e o universo poderiam ter continuado sem nós, até à consumação dos séculos. Imagem inimaginável, a de um universo vazio e infinito, teoricamente inútil, que nenhuma inteligência poderia contemplar, que existiria sozinho, caos duradouro, abismo inexplicavelmente privado de vida. Talvez outros mundos, que não conhecemos, sigam assim seu curso inconcebível. Atração pelo caos que às vezes sentimos profundamente em nós mesmos.“
— Luis Buñuel 1900 - 1983
My Last Sigh

„Como muitos outros, pensei que este país pudesse estar amadurecido para viver a sua época áurea no mundo e para a inteligência ter finalmente o seu lugar nos problemas públicos (…) Mas o instinto do povo foi rejeitar a intelectualidade, as suas imagens, ideias, desconfiando delas talvez como se fossem estrangeiras. Preferia depositar a sua confiança em coisas visíveis. Assim tudo permanece inalterável para os que pensam muito e nada realizam, e para os que nada pensam e tudo fazem.“
— Saul Bellow 1915 - 2005
Herzog

„Se a verdade contivesse uma referência essencial a inteligências pensantes, às suas funções espirituais e formas de movimentos, então ela se geraria e pereceria com elas, senão com o indivíduo, com a espécie. Como a genuína objetividade da verdade, perder-se-ia também a do ser, mesmo a do ser subjetivo, a do ser do sujeito. E se, e. g., os seres pensantes fossem totalmente incapazes de admitir o seu próprio ser como verdadeiramente existente? Então seriam e também não seriam. A verdade e o ser são ambos "categorias" num mesmo sentido, e são manifestamente correlativos. Não se pode relativizar a verdade e manter a objetividade do ser. A relativização da verdade pressupõe, entretanto, certamente de novo, como ponto de referência, um ser objetivo - aí reside a contradição relativista.“
— Edmund Husserl filosofo alemão 1859 - 1938

„A força que ela tem dentro de si ela deve sentir como uma espécie de inteligência perdida que não lhe serve mais pra nada.
- Você quer dizer, também, como um terrível defeito que a teria contaminado do lado de fora de sua vida não sabia quando, nem como, nem de quem, nem de quê…?
- Um defeito que teria se alojado no vazio do seu corpo e que por toda vida vida ela teria feito calar para manter ali, onde queria ficar, nas pobres regiões de seu amor pelo Capitão.“
— Marguerite Duras 1914 - 1996
Emily L.

„De resto, com que posso contar comigo? Uma acuidade horrível das sensações, e a compreensão profunda de estar sentindo… Uma inteligência aguda para me destruir, e um poder de sonho sôfrego de me entreter… Uma vontade morta e uma reflexão que a embala, como a’ um filho vivo… Sim, croché…“
— Fernando Pessoa poeta português 1888 - 1935
The Book of Disquiet

„Quos Deus perdere vult prius dementat.
Que os meus quase patrícios de Portugal se não aterrem. Todas estas coisas anárquicas estão a cinquenta e cem léguas das nossas terras patriarcais e a mil ou duas mil das nossas não menos patriarcais inteligências. Sobre outros tectos, sobre outras searas pairam as nuvens minacíssimas da próxima tormenta! A terra emudece, o ar solta suspiros misteriosos com o pressentimento da tempestade que se avizinha! Mas sob os nossos tectos reina o contentamento dos simples; e, se as nossas searas nos não recusam o pão quotidiano dos crentes, que nos fazem as nós revoluções, democracias, progresso e leis da história?“
— Antero de Quental 1842 - 1891
Odes Modernas

„Mestre, meu mestre querido!
Coração do meu corpo intelectual e inteiro!
Vida da origem da minha inspiração!
Mestre, que é feito de ti nesta forma de vida?
Não cuidaste se morrerias, se viverias, nem de ti nem de nada,
Alma abstrata e visual até aos ossos,
Atenção maravilhosa ao mundo exterior sempre múltiplo,
Refúgio das saudades de todos os deuses antigos,
Espírito humano da terra materna,
Flor acima do dilúvio da inteligência subjetiva…
Mestre, meu mestre!
Na angústia sensacionista de todos os dias sentidos,
Na mágoa quotidiana das matemáticas de ser,
Eu, escravo de tudo como um pó de todos os ventos,
Ergo as mãos para ti, que estás longe, tão longe de mim!
Meu mestre e meu guia!
A quem nenhuma coisa feriu, nem doeu, nem perturbou,
Seguro como um sol fazendo o seu dia involuntariamente,
Natural como um dia mostrando tudo,
Meu mestre, meu coração não aprendeu a tua serenidade.
Meu coração não aprendeu nada.
Meu coração não é nada,
Meu coração está perdido.
Mestre, só seria como tu se tivesse sido tu.
Que triste a grande hora alegre em que primeiro te ouvi!
Depois tudo é cansaço neste mundo subjetivado,
Tudo é esforço neste mundo onde se querem coisas,
Tudo é mentira neste mundo onde se pensam coisas,
Tudo é outra coisa neste mundo onde tudo se sente.
Depois, tenho sido como um mendigo deixado ao relento
Pela indiferença de toda a vila.
Depois, tenho sido como as ervas arrancadas,
Deixadas aos molhos em alinhamentos sem sentido.
Depois, tenho sido eu, sim eu, por minha desgraça,
E eu, por minha desgraça, não sou eu nem outro nem ninguém.
Depois, mas por que é que ensinaste a clareza da vista,
Se não me podias ensinar a ter a alma com que a ver clara?
Por que é que me chamaste para o alto dos montes
Se eu, criança das cidades do vale, não sabia respirar?
Por que é que me deste a tua alma se eu não sabia que fazer dela
Como quem está carregado de ouro num deserto,
Ou canta com voz divina entre ruínas?
Por que é que me acordaste para a sensação e a nova alma,
Se eu não saberei sentir, se a minha alma é de sempre a minha?
Prouvera ao Deus ignoto que eu ficasse sempre aquele
Poeta decadente, estupidamente pretensioso,
Que poderia ao menos vir a agradar,
E não surgisse em mim a pavorosa ciência de ver.
Para que me tornaste eu? Deixasses-me ser humano!
Feliz o homem marçano
Que tem a sua tarefa quotidiana normal, tão leve ainda que pesada,
Que tem a sua vida usual,
Para quem o prazer é prazer e o recreio é recreio,
Que dorme sono,
Que come comida,
Que bebe bebida, e por isso tem alegria.
A calma que tinhas, deste-ma, e foi-me inquietação.
Libertaste-me, mas o destino humano é ser escravo.
Acordaste-me, mas o sentido de ser humano é dormir.“
— Fernando Pessoa poeta português 1888 - 1935
Poemas de Álvaro de Campos

„A consciência da insonsciência da vida é o mais antigo imposto à inteligência.“
— Fernando Pessoa poeta português 1888 - 1935
"Autobiografia sem Factos". (Assírio & Alvim, Lisboa, 2006, p. 91)